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Início » FIDC: entenda o jogo das cotas sênior, mezanino e subordinada antes de investir
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FIDC: entenda o jogo das cotas sênior, mezanino e subordinada antes de investir

Entenda, com exemplo prático e números redondos, como os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDIC) estruturam cotas sênior, mezanino e subordinada, como se forma o spread, onde mora o risco e por que o índice de subordinação é a chave da segurança.
André CarvalhoPor André Carvalho16 de outubro de 20254 minutos lidos
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FIDIC: entenda o jogo das cotas sênior, mezanino e subordinada antes de investir

FIDC é o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios. Na prática, ele compra recebíveis (direitos de receber um pagamento futuro) de empresas que já prestaram um serviço ou entregaram mercadorias e têm uma fatura a vencer em uma data certa.
Em troca, o FIDC antecipa o dinheiro ao fornecedor com desconto (uma taxa), e lucra na diferença — o spread.

O exemplo didático (passo a passo)

  • Uma marcenaria entrega móveis a uma grande empresa e tem R$ 100 para receber em 30 dias.

  • Para antecipar o pagamento, ela aceita um desconto de 3% no mês e recebe R$ 97 agora.

  • No vencimento, entram R$ 100 no FIDIC. O ganho bruto dessa operação foi R$ 3 (3% ao mês).

  • Repetindo isso mês a mês e reinvestindo, a taxa efetiva anual tende a superar 36% (em juros compostos).

Moral do exemplo: o FIDC vive de comprar recebíveis com desconto e girar capital com disciplina de crédito.

As três camadas de risco e retorno

Para captar recursos e organizar quem assume primeiro as perdas, o FIDC cria classes de cotas:

1) Cota Sênior

  • Risco: o menor. Só sofre depois que as camadas abaixo são consumidas.

  • Retorno: o menor da estrutura (remuneração contratada, mais “segura”).

  • Perfil do investidor: conservador na estrutura do fundo.

2) Cota Mezanino

  • Risco: intermediário (fica “no meio do sanduíche”).

  • Retorno: maior que o da sênior, menor que o da subordinada.

  • Perfil: busca prêmio moderado aceitando risco intermediário.

3) Cota Subordinada (ou Júnior)

  • Risco: o maior — absorve primeiro eventuais prejuízos.

  • Retorno: o mais alto da estrutura, pois oferece o “colchão” para as demais.

  • Perfil: investidor com apetite elevado a risco e horizonte mais longo.

Quem paga primeiro em caso de problema?

A ordem de perdas é clara:

  1. Subordinada absorve primeiro;

  2. Depois, Mezanino;

  3. Por último, a Sênior.

Se a sacada (pagadora do título) atrasar ou não pagar, o gestor segue honrando as classes de menor risco usando o caixa da subordinada. Só quando a subordinada “acaba” é que a inadimplência “sobe” para a mezanino — e assim sucessivamente.

Alavancagem e spread: por que o dono da subordinada pode ganhar muito

No exemplo, o gestor opera recebíveis a 3% ao mês. Ele pode captar com investidores:

  • Sênior a 1% a.m. (risco menor);

  • Mezanino a 1,5% a.m. (risco médio).

Rodando R$ 3 milhões a 3% a.m. (receita bruta de R$ 90 mil/mês), e pagando R$ 10 mil à Sênior e R$ 15 mil à Mezanino, sobra spread para a subordinada.
Com apenas R$ 1 milhão próprios e R$ 2 milhões captados, o dono da subordinada pode multiplicar o retorno efetivo (no exemplo didático, algo como 6,5% a.m.), desde que o crédito pague em dia.

Atenção: essa “mágica” depende de crédito saudável e controles de risco. A mesma alavancagem amplifica perdas se houver atrasos.

O que é o índice de subordinação e por que ele é decisivo

É o percentual de “colchão” (capital na cota subordinada) que protege as classes sênior e mezanino.

  • Ex.: em um fundo de R$ 10 milhões com 50% de subordinação, há R$ 5 milhões na subordinada como primeira barreira contra perdas.

  • Em operações pulverizadas (multi-cedentes e multi-sacados), práticas de mercado costumam buscar algo a partir de 25–30%, podendo chegar a 50% em perfis mais conservadores — sempre dependendo da qualidade da originação e do risco da carteira.

Por que isso importa

  • Subordinação baixa (ex.: só R$ 100 mil na subordinada para R$ 2 milhões de sênior/mezanino) significa proteção frágil: poucos meses ruins podem começar a atingir as classes superiores.

  • Subordinação robusta (ex.: R$ 10 milhões na subordinada para R$ 1 milhão na mezanino) eleva o conforto: é muito prejuízo que precisa ocorrer antes de afetar sênior/mezanino.

Check-list prático para avaliar um FIDC

  1. Quem é o originador e o gestor? Experiência em crédito, cobrança e monitoramento.

  2. Qual é o índice de subordinação? Compare com o risco da carteira (setor, concentração, histórico).

  3. Qualidade dos sacados/cedentes: adimplência, rating interno, concentração por pagador.

  4. Prazo médio dos recebíveis (duration) e giro da carteira.

  5. Taxa prometida a cada classe e consistência com o risco assumido.

  6. Políticas de reforço de caixa e gatilhos (triggers) se a inadimplência subir.

  7. Custos do fundo (administração, gestão, auditoria) e impacto no retorno líquido.

  8. Transparência de relatórios: dados de carteira, fluxo, atrasos, provisões.

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André Carvalho
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Jornalista formado pela UFBA, especializado em Economia e Mercados Financeiros. Com mais de 10 anos de experiência, acompanha conjuntura econômica, política monetária e as decisões do Banco Central.

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