A Taesa (TAEE11) segue como uma das empresas mais sólidas e previsíveis da B3. A transmissora mantém payout entre 90% e 100% do lucro líquido regulatório, garantindo a distribuição total dos ganhos aos acionistas.
No último trimestre, a companhia pagou R$ 300 milhões em dividendos e JCP, e há grande probabilidade de novo pagamento ainda em 2025.
Mesmo quem começou a investir neste ano já acumula valorização de 13,37% nas ações, reflexo direto da confiança do mercado e da eficiência da gestão.
BlackRock reforça posição na Taesa e sinaliza confiança global
A BlackRock, maior gestora de investimentos do mundo, aumentou sua participação para 5% do capital total da Taesa, adquirindo 2,3 milhões de instrumentos financeiros vinculados à companhia.
O movimento é interpretado como um voto de confiança internacional na empresa, que combina contratos reajustados pela inflação, fluxo previsível de caixa e alta rentabilidade.
Novo ciclo de investimentos e expansão bilionária
A Taesa vive um novo ciclo de expansão, com um plano de investimentos (PELP/PEP) estimado em R$ 40 bilhões para os próximos anos.
Durante o Investor Day 2025, a companhia reafirmou seu compromisso com crescimento sustentável e manutenção dos dividendos robustos.
O CEO Rinaldo Pecchio destacou que a empresa possui 11 projetos em andamento, dos quais três já foram energizados neste ano, somando R$ 5,1 bilhões em investimentos e potencial de R$ 600 milhões adicionais em Receita Anual Permitida (RAP).
Lucros estáveis e eficiência operacional crescente
No primeiro semestre de 2025, a Taesa registrou receita líquida de R$ 1,219 bilhão, avanço de 5,5% impulsionado por reajustes inflacionários e novas operações.
O EBIT regulatório subiu 7,2%, enquanto o OPEX caiu 2,9%, evidenciando controle rigoroso de custos.
O lucro líquido regulatório somou R$ 487,7 milhões, mostrando estabilidade e forte geração de caixa para sustentar o alto nível de distribuição de dividendos.
Gestão ativa e refinanciamento estratégico
Para manter sua estrutura de capital saudável, a Taesa aprovou a 19ª emissão de debêntures simples, no valor de R$ 688 milhões, com vencimento em sete anos.
O objetivo é refinanciar dívidas antigas e reduzir custos financeiros, uma estratégia de gestão ativa do passivo que reforça a disciplina financeira da empresa.
Com classificação de risco triplo A, a companhia atrai investidores institucionais e garante liquidez para novos projetos sem comprometer o payout elevado.
Alta probabilidade de novo dividendo em novembro
Segundo a metodologia de dividendo preditivo do canal Ativo Virtual, a Taesa apresenta 66% de probabilidade de anunciar novos proventos em novembro de 2025.
A divulgação do resultado do 3º trimestre está marcada para 12 de novembro, quando o mercado espera o anúncio de um novo pagamento duplo de dividendos e JCP.
Projeções e preço teto do ativo
Com lucro projetado de R$ 1,02 bilhão e payout estimado de 90%, o dividendo por ação (DPA) esperado é de R$ 2,67.
O preço teto, conforme o retorno desejado, é o seguinte:
| Dividend Yield esperado | Preço teto estimado |
|---|---|
| 4% | R$ 60,75 |
| 6% | R$ 44,50 |
| 8% | R$ 33,37 |
| 10% | R$ 26,70 |
Atualmente, TAEE11 está cotada em R$ 37,33, com valorização anual de 15,1% e dividend yield médio de 8% — um dos maiores entre as empresas do setor elétrico.
Solidez, crescimento e dividendos consistentes
A Taesa confirma seu papel como uma das principais “vacas leiteiras” de dividendos da Bolsa brasileira.
Com eficiência operacional, planos de expansão bilionários e forte apoio institucional da BlackRock, a companhia se consolida como uma opção de renda passiva previsível e segura para o investidor de longo prazo.
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