Ibovespa fecha em baixa de 1,45% com destaque negativo para sendas distribuidora e Azul

Ibovespa encerra em queda de 1,45% com recuo de ações do setor de consumo e materiais básicos

O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa, fechou em baixa de 1,45% nesta quinta-feira, pressionado por quedas nos setores de materiais básicos, consumo e industriais. A movimentação do mercado refletiu o impacto de incertezas econômicas e a volatilidade global, levando as ações a um cenário de desvalorização.

Entre os destaques positivos da sessão, as ações da Natura & Co SA (NTCO3) subiram 2,59%, sendo cotadas a R$ 14,63 no fechamento. Petroreconcavo SA (RECV3) também registrou alta de 1,83%, fechando a R$ 18,38, seguida por YDUQS Participações SA (YDUQ3), que avançou 1,63%, terminando o dia cotada a R$ 9,37.

Por outro lado, a Sendas Distribuidora SA (ASAI3) foi a ação com o pior desempenho, caindo 5,73% e atingindo o valor de R$ 6,74, uma mínima histórica para a empresa. Azul SA Pref (AZUL4) também sofreu uma queda significativa de 4,81%, fechando a R$ 5,94, enquanto Atacadão SA (CRFB3) recuou 4,74%, sendo cotada a R$ 8,64 no final do pregão.

O dia foi marcado por um cenário de maior pessimismo entre os investidores, com 626 ações fechando em queda, contra 302 em alta, e 53 permanecendo inalteradas. O CBOE Brazil ETF Volatility, que mede a volatilidade implícita nas opções da Bovespa, subiu 0,70%, chegando a 28,95, o que representa uma nova máxima de um mês.

No mercado de commodities, o ouro para entrega em dezembro subiu 0,27%, negociado a US$ 2.676,90 a onça troy. Já o petróleo bruto para entrega em novembro disparou 5,41%, fechando a US$ 73,89 o barril, enquanto o contrato de café para dezembro caiu 0,86%, sendo negociado a US$ 254,30.

No câmbio, o dólar comercial (USD/BRL) avançou 0,63%, encerrando o dia cotado a R$ 5,48. O euro (EUR/BRL) também registrou alta de 0,36%, sendo negociado a R$ 6,04.

Essa movimentação refletiu a reação do mercado diante das incertezas globais e domésticas, especialmente relacionadas à economia brasileira e aos desdobramentos da política monetária internacional.