A Polícia Federal (PF) do Amazonas prendeu hoje Raion Cabral, candidato a prefeito de Coari, cidade localizada no interior do estado, sob acusação de jogar dinheiro para candidatos durante um comício de campanha. O incidente ocorreu em uma praça da cidade, onde imagens registradas mostram moradores disputando as notas lançadas por Cabral.
Segundo informações da PF, a ação pode ser enquadrada como crime eleitoral, devido à prática de corrupção para angariar votos. A distribuição de dinheiro em eventos de campanha é caracterizada como uma tentativa de compra de votos, ou que infringe a legislação eleitoral.
Além do crime de corrupção eleitoral, Raion Cabral também pode responder por envolvimento em caixa dois, prática que consiste no uso de recursos não declarados em campanhas eleitorais. De acordo com a polícia, as penas somadas para esses crimes podem chegar a até nove anos de prisão, além de multas graves.
A CNN, que também destacou o caso em seu portal de notícias, informou que ainda não conseguiu contato com a defesa do candidato. A emissora abriu espaço para que a equipe de Cabral pudesse se pronunciar.
O caso chamou a atenção devido à comoção gerada na cidade durante o comício, comparando-se o ato à famosa frase do apresentador Silvio Santos: “Quem quer dinheiro?”. A situação gerou tumulto na praça, com pessoas disputando o valor tirado pelo candidato, embora o valor das notas distribuídas não tenha sido divulgado.
Agora, as autoridades prosseguem com as investigações, e o candidato enfrenta a possibilidade de responder por graves acusações que podem impactar diretamente sua candidatura.
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